A frase de Sócrates é contundente, mas expressa a realidade. Os mais sábios são aqueles que conhecem suas competências e admitem suas deficiências.

O serviço de consultoria empresarial surgiu em meados do século XIX com o propósito de fornecer às empresas em acelerado crescimento as técnicas para se manter o controle da operação. Assim surgiu a ciência da Administração.

O empreendedor, por natureza, não é pródigo em planejar as ações para a empresa visando atingir metas específicas. Talvez se o fizesse com frequência, não teria êxito nos negócios. O impulso do empreendedor é fator importante para a expansão da empresa. Contudo, quando galga patamares mais elevados percebe que está no topo de uma estrutura mal organizada e altamente dependente dele mesmo.

O esforço e abnegação dedicados à empresa foram especialmente usados para compor e vender o produto para a maior quantidade possível de clientes, para conhecer o mercado e para formar relações profissionais essenciais ao crescimento. Pouca energia foi usada para criar os alicerces de gestão necessários à sustentação longeva do empreendimento. O que fazer então?

O sábio empresário reconhece que não sabe sobre gestão. Seu tempo fora direcionado para a operação da empresa e não nos bancos escolares. O natural a fazer é chamar quem conheça de Administração para ajudar a construir as colunas de sustentação da firma e favorecer seu crescimento no futuro.

De forma simplificada, o trabalho consiste em conhecer os processos administrativos, as tarefas e regras de trabalho usados no dia a dia da empresa. Com o diagnóstico feito, o consultor empresarial formula como os processos podem ser melhor organizados para que um maior resultado seja obtido com menos recursos. Em seguida, define-se a estrutura, o hardware ou como alguns preferem chamar, o organograma, para os processos de trabalho funcionarem fluidamente. O último e mais difícil passo é a implantação das definições estudadas, que deve ser feito com cuidado e paciência.

No dia do Administrador, a Valorum presta homenagem aos profissionais que se esforçam para conhecer o funcionamento das organizações, mas que em raras ocasiões possuem o espírito empreendedor. Eles complementam a habilidade daqueles que lutaram para fundar e manter suas empresas contra tantos obstáculos.

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